Lasse Hallström é um mestre em levar o público às lágrimas. Depois de emocionar corações mais delicados em tramas como Gilbert Grape – Aprendiz de Sonhador (1993), Regras da Vida (1999) e Chocolate (2000), entre outros, o diretor sueco traz mais um longa que deve deixar espectadores com o coração apertado. Sempre ao seu Lado (Hachiko: A Dog´s Story, 2009) une, além de Hallström, outro fator que o público adora: cachorro.
Depois do sucesso de Marley e Eu (2008), dirigido por David Frankel, o filme – já disponível em DVD – traz, também, uma história real sobre um cachorro. Em 1923, Hidesaburo Ueno, um professor da Universidade de Tóquio, levou para a capital japonesa um cachorro da raça Akita nascido em Odate, cujo nome era Hachiko e que se tornou seu companheiro inseparável. Todos os dias, o cachorro acompanhava o dono de casa até a estação Shibuya esperando-o embarcar no trem. Quando o dono retornava do trabalho, lá estava o Hachiko esperando para voltar com ele para casa. O problema é que, pouco mais de um ano depois, Ueno morre durante uma reunião na Universidade e Hachiko acredita que seu dono irá voltar. O cachorro, então, retorna à praça, no mesmo horário, e espera todos os dias. E faz isso por longos nove anos.
A melancólica história de Hachiko foi transposta para as telas com elenco americano. O professor, interpretado por Richard Gere, ganhou o nome de Parker Wilson, que encontra o cachorro, que cai enquanto é transportado pelas ruas da cidade. Sua mulher, Cate (Joan Allen, sempre boa atriz) é, a princípio, totalmente contra a ideia de ter um cachorro. Para completar o elenco, temos Andy (Sarah Roemer) como a filha de Parker e Carl (Jason Alexander), amigo de Parker que trabalha na estação de trem da praça Bedridge, nome que o local ganhou na adaptação. Outros coadjuvantes completam o espaço da praça onde o cão espera o dono, até mesmo como forma de criar uma trama no local.
No Japão, Hachiko ganhou, em 1934, sua própria estátua de bronze na praça Shibuya, representando a lealdade e o amor do cão com o seu dono. Afinal, o cachorro foi ficando conhecido, ganhou espaço em jornais da época, revistas, tornou-se parte da cultura e da educação japonesas, sendo usado até como exemplo na educação infantil por pais e professores.
Em Sempre aos seu Lado, a história não se aprofunda demais. Observamos a relação entre Parker e Hachiko cada dia mais forte, com a famosa amizade do dono “com o melhor amigo do homem”. Ou seja, a atração é, de fato, o cachorro da raça Akita. carismático e, surpreendentemente, parece conseguir se expressar com olhares e ações no decorrer do filme. A cena em que Parker quer ensiná-lo a pegar a bola jogada pelo dono (como qualquer cachorro “normal” faria, mas ele se recusa) é marcante.
Açucarado sem apelar para o melodrama fácil, Sempre ao seu Lado tem uma trilha delicada, a famosa música que sobe para realçar momentos lacrimosos que, como havia de ser, funcionam. Indicado para todos os públicos, desde crianças e adultos até àqueles que tiveram, tem ou nunca tiveram um cachorro, o filme traz um Richard Gere carismático, porém ligado no automático, como se nada mais pudesse ser extraído de sua capacidade de interpretação.
Com a morte do dono, a família se muda e Hachiko permanece indo até o local, onde começa a chamar a atenção daqueles que o viam ir embora com Parker e vão criando um carinho especial pelo pobre cachorro. Chuva, sol, neve, não importa: o cachorro vai religiosamente esperar Parker quando ouve o barulho do trem chegando na estação.
Clichês à parte, Sempre ao seu Lado emociona por mostrar essa amizade incondicional entre humanos e seus cachorros. E mostra o início da popularidade de Hachiko, que recebe cartas, presentes e até mesmo dinheiro das pessoas. Na cena mais emocionante, Hachiko aparece velho, doente e quase sem forças, senta-se na praça como fez pelos últimos 10 anos e é visto por Cate, a viúva de Parker, fechando com chave de ouro um filme que, com certeza, vai lhe fazer dormir abraçado com seu cachorro após assisti-lo.
02/10/10 at 15:40
Realmente me emocionei com esse filme, muito bom, sem falar dos Akita que são uma graça!
11/01/11 at 16:30
Cachorros e bebês são sempre grande atrativos para levar o público ao cinema, né? ^^
Obrigado pela visita e volte sempre.
🙂
10/01/13 at 4:39
Não tenho nem oque dizer desse filme.o direto que escreveu esse filme voçê é de mais
10/11/10 at 14:27
Quando vi este filme me emocionei demais,e fiquei pensando como pode as pessoas boas morrerem e as ruins ficarem, estragando mais o mundo.por que pelo que o filme mostra,PARKER parecia ser uma pessoa muito boa.E essa história de lealdade é muito linda,mas GRAÇAS Á DEUS ainda existe pessoas como PARKER.
11/01/11 at 16:29
O amor de um cachorro pelo seu dono é algo incondicional, característica que raramente vemos entre seres humanos.
Lindo por si só. E ainda uma história real.
Obrigado pela visita ao blog e volte sempre.
🙂
02/12/10 at 22:47
Há muito que eu não chorava assistindo um filme, esse filme nos mostra como nossos ideais mesquinhos e egoístas nos tiram do caminho das melhores coisas da vida, como apreciar a companhia de um cãozinho leal, e Parker era um cara legal.
Esse filme nos mostra o quão des´rezível nos somos e que um cachorro que jamais conhecemos pode nos uma lição de vida e tanto.
Filme maravilhoso
11/01/11 at 16:28
E ainda pensarmos que é uma história real, né? Chorei muito, também.
Volte sempre ao blog, rapaz. E obrigado pela visita.
Abraço.
🙂
26/01/11 at 19:08
Eu choreii muiito ao ver esse filme, e eu assisto toda as vezes que ele passa..
Eu gosteii muito do filme.. Eim pensar qe essa história realmente aconteceu 😦
Fico triste só de imaginar a carinha do Hachiko Esperando seu dono voltar …
Me emocionooo ..
23/02/11 at 0:50
Que filme interessante parece que faz agente recuperar o passado em vez de viver o presente planejar o futuro. que filme maravilhoso
13/01/12 at 16:26
O filme é muito emocionante, chorei muito pois, o cachorro até o fim de sua vida esperou o retorno de seu dono. Merecida a estátua do cachorro como recordação e exemplo de lealdade.
17/01/12 at 1:33
Minha namorada é fascinada com cães e acabou me “passando” um pouco dessa paixão. Ainda não assisti ao filme, mas já está na minha lista.
Meu presente de Dia dos Namorados para ela será uma réplica do Hachi, acho que ela vai gostar muito!
21/02/12 at 5:49
eu vc pode por favor me deser o que significa hachiko em portugeus por favor
sim
ou
nao?
05/07/12 at 4:02
Oito
22/08/12 at 0:07
Oi boa noite! Você sabe em que estacão de trem nos Estados Unidos que foi filmado o filme e hoje tem uma homenagem feita pelo prefeito com uma estátua igual a de Tóquio? Se não tiver o nome da estação pelo menos o nome da cidade que ela se encontra no estado de Rhode Island? Se possível me mande por email a resposta! delphim83@gmail.com ! Obrigada desde já!
09/09/12 at 12:20
Me senti na pele do Richard, eu tenho uma Akita. Tudo retratado no filme é absolutamente verdadeiro, os Akitas são apaixonantes… Poucos não irão se comover com esse filme, vale muito à pena assistir!
12/01/13 at 23:25
akitas são akitas, nós tivemos o prazer de ter por muitos anos uma akita, são extremamente apaixonantes….boa noite.